
7 fundamentos para se conter uma crise
No ambiente político-eleitoral, a crise é uma ameaça à representatividade do povo e é extremamente prejudicial para a imagem e a reputação do partido, do candidato ou do político em cargo eletivo.
Os conflitos são recorrentes, mas podem ser previsíveis. Minha dica é saber lidar com o jornalista neste momento, afinal, o público é noticiado por meio das mídias digitais e da grande imprensa. Portanto, experimente incluir a comunicação como parte desse processo.
Aqui, a pressa não é inimiga da perfeição. Entre pré-campanha, campanha e mandato, o político ou o partido serão confrontados continuamente, portanto, não espere para ver o que acontece, seja proativo e esteja preparado.
Confira, a seguir, 7 fundamentos para conter uma crise:
Comitê de crise: Em seu planejamento estratégico, nomeie pessoas preparadas para tratar sobre o assunto. Entre elas, o chefe de gabinete, a assessoria parlamentar e jurídica, o tesoureiro ou administrador e, acima de tudo, a equipe de marketing e assessoria de imprensa.
Liderança: Nomeie previamente um responsável por comandar a crise;
Mensagens-chave: elabore pelo menos três mensagens de efeito que fortaleçam o posicionamento assessorado sobre determinado assunto. Não esconda as informações das autoridades;
Porta-voz: não necessariamente precisa ser o líder do comitê de crise, mas sim uma pessoa preparada para falar com a imprensa e que tenha pleno conhecimento do assunto a ser tratado;
Timing: é preciso rapidez ao pronunciar. Uma boa, e ágil, comunicação garante a sua versão sobre os fatos e mitiga fake news;
Público alvo: defina os stakeholders. Quem são aqueles interessados no que você vai dizer? Possivelmente seu eleitorado. Lembrem-se que uma crise é crise, independente das redes sociais. Esse público irá, de imediato, consultar os sites ou as redes para saber o posicionamento oficial;
Plano de crise: um documento/manual orientador que conta o que fazer naquele momento. Deve ter o contato de todos os membros do comitê, um banco de dados com contatos dos interessados/afetados, as variáveis de risco e fluxos de atuação, relatórios e documentos modelo de comunicados para a imprensa.
Para todos esses elementos é preciso adotar a transparência total e a verdade, assumir o controle.
Saiba mais sobre as estratégias para enfrentar uma crise e contornar o desgaste de imagem no novo curso da Academia Mapa do Voto, Jornada do Eleitor e se prepare para as eleições de 2022 e 2024!