
Assessoria de comunicação e o combate às fake news
O combate à fake news foi tema do terceiro encontro do Mapa do Voto Summit, mediado pelo consultor político Gilberto Musto. A jornalista Flávia Freitas frisou a importância da comunicação política por meio da criação - e manutenção periódica - de um site do candidato, do político ou do partido para divulgar ações como prestação de contas e posicionamentos oficiais.
“O assessor de comunicação é o elo entre a instituição, a sociedade e a imprensa. Cabe a ele entender a mensagem, fazer o planejamento e transmitir o conteúdo de forma clara para o cidadão. Por isso, o site é um meio de se comunicar no qual a imprensa vai buscar informações verídicas e com credibilidade.”, destacou Flávia, que também faz a gestão da comunicação da Prefeitura de Coronel Fabriciano (MG).
Para a campanha de 22, um dos desafios da equipe de comunicação será manter-se atualizada e preparada, para combater notícias falsas do seu assessorado. As falsas informações podem estar estampadas desde mensagens em áudio, vídeos e textos que circulam por WhatsApp e demais redes sociais de relacionamento, às mais “elaboradas”, por meio da divulgação de um portal falso de notícias e de discursos de influenciadores digitais.
Seguindo esse raciocínio, Musto comentou sobre a motivação da hostilidade do público nas redes sociais. “Quando estamos fechados a quatro paredes, tem-se a sensação de potência, de proteção e a (falsa) sensação de estar acima da lei. As pessoas se sentem à vontade para produzir conteúdos e postar o que quiser, gerando desinformação”, explicou. Para não compactuar com essa atitude, recomenda-se a checagem das fontes e o acesso aos canais confiáveis de notícias. Ao identificar um assunto falso, suspenda o compartilhamento e avise ao remetente para que faça o mesmo.
Calúnia nas eleições - Musto ainda alertou sobre as penalidades: “Em vigor desde 2019, a Lei 13.834/2019 tipifica como crime a calúnia com finalidade eleitoral. Ou seja, quem acusar falsamente um pré-candidato com o objetivo de afetar a sua candidatura pode ser condenado até oito anos de prisão. A pena pode ser ainda maior, caso o acusado use o anonimato ou nome falso”. Portanto, a dica é falar sempre a verdade durante sua campanha, abordar aspectos positivos a seu respeito, de seus projetos e expectativas.
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